quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Alerta sobre Controle Financeiro e Orçamento

O Controle Financeiro e o Orçamento realmente são ferramentas muito úteis para ajudar pessoas "enroladas" financeiramente a chegarem ao equilíbrio de suas finanças. Como essas ferramentas permitem a visualização, com clareza, de como as finanças estão sendo administradas, as pessoas que estão escravizadas às dívidas acabam percebendo quanto da sua renda está comprometida com prestações assumidas e com gastos supérfluos. Assim, o controle das finanças pode ser eficaz e ajuda as pessoas a adequarem os seus gastos ao limite dos seus rendimentos.
Mas há um perigo: algumas pessoas deixam de ser escravas das dívidas para se tornarem escravas do controle financeiro e do orçamento. Esse é o alerta.
Se você está "enrolado" financeiramente, sim, comece a fazer o seu Controle Financeiro e seu Orçamento e, inicialmente, seja extremamente sistemático e rigoroso em segui-los. Anote e controle cada centavo. Talvez seja necessário agir assim por seis meses, um ano, ou talvez dois anos ou mais. Não descanse enquanto não eliminar as dívidas. Mas, depois que a situação se estabilizar, que você já estiver acostumado com os novos hábitos de gastos, tiver estabelecido um estilo de vida dentro da sua renda e aprendido a economizar, use-os apenas como ferramentas de apoio, e não mais como "controladores" das suas finanças e da sua vida.
Olha só, se você conseguir estabelecer um estilo de vida mais simples, abaixo da sua renda, estiver consciente em gastar somente de maneira a honrar o Senhor (Pv 3:9a), segundo o Seu propósito para a sua vida, realmente confiando que o Senhor é quem supre as suas necessidades (Mt 6:31-34, Fp 4:19), e deixando de se preocupar em seguir o estilo de vida ditado pela sociedade de consumo, é possível até que o controle financeiro e o orçamento se tornem dispensáveis. Talvez essa seria uma forma de definir o que é liberdade financeira. Assim, você também sempre teria algum dinheiro para ajudar outras pessoas em suas necessidades, passando a se preocupar mais com os outros e menos consigo mesmo (Fp 2:4).

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